NOTÍCIAS

 UTIARPE - ao jeito de Balanço * ano lectivo 2009/2010

HISTÓRIA UNIVERSAL – 1º Ano

       Depois de três anos a recordar e analisar os momentos mais marcantes
da História de Portugal e, tendo em conta que a turma ao nível do que
poderemos chamar o seu «núcleo duro» se mantivera estável ao longo
desses anos e se propunha continuar essencialmente com base no mesmo
grupo de alunos, propusemos, no final do ano passado, alargar os
nossos horizontes viajando ao longo de mais de dois milhões de anos de
História da Humanidade, o que foi prontamente aceite.
       E, assim, numa agradável tarde de Setembro, lá partimos nós à procura
das nossas origens. Se os acontecimentos dos nossos dias nem sempre
são fáceis de entender no seu pleno significado, à medida que nos
afastamos no tempo vai-se adensando uma espécie de neblina que não nos
deixa ver com clareza e dificulta ainda mais a compreensão. Então,
quando saltamos da História para a Pré-História e ficamos sem fontes
escritas, o entendimento ainda é mais complicado.
       Graças aos enormes avanços da ciência (da Arqueologia sobretudo, mas
também de muitas outras desde as mais conhecidas como a Biologia ou a
Química, até à Palinologia que estuda os pólenes) fomos tão longe
quanto nos permitia o conhecimento disponível e procurámos imaginar a
luta pela sobrevivência dos primeiros grupos humanos no continente
africano e acompanhar a sua diáspora pelos outros continentes.
       Antes de voltar a pisar os terrenos da História detivemo-nos um para
de aulas no território da Península Ibérica que é riquíssimo em
vestígios pré-históricos dando especial atenção às primeiras
manifestações artísticas de que há notícia: a arte móvel e a arte
parietal dos nossos antepassados de há mais de 40.000 anos e de que
podemos ainda hoje encontrar exemplos bem conservados.
       Numa segunda etapa fomos até às primeiras grandes civilizações: os
Sumérios e Acádios com a invenção da escrita e da roda, as suas
técnicas agrícolas, os seus deuses e as suas cidades; os Babilónicos e
o esplendor da sua civilização, o luxo dos seus governantes; os
Assírios e as artes da guerra bem como as estruturas colossais da sua
arquitectura; os Persas e a organização política e administrativa do
seu império bem como a qualidade da sua produção cultural.
       Seguiu-se uma demorada visita ao Egipto Antigo. Civilização que é «um
dom do Nilo» como desde logo deduziu o historiador grego Heródoto,
onde ao longo dos séculos se foram entrelaçando a História e as
lendas, os factos e os mitos, a religião e a política, permanecendo
ainda hoje um vasto mundo a explorar. Falámos, como é óbvio, das
Pirâmides, a única das sete maravilhas do mundo antigo que ainda se
encontra de pé, mas também dos templos de Luxor e Karnak, das esfinges
e, naturalmente dos faraós desde o admirável governante que foi Ramsés
III ao visionário Akhenaton; desde o jovem quase lendário Tutankhamon
à enigmática Cleópatra. Ainda sem sair do Egipto procurámos ainda
espreitar a quase esquecida Núbia e os seus faraós negros.
       Finalmente, até porque nos tínhamos já cruzado com eles várias vezes,
procurámos organizar um pouco os nossos conhecimentos sobre um povo
que a Bíblia tornou famoso na antiguidade e hoje permanece famoso nem
sempre pelos melhores motivos: os Israelitas. Procurando distinguir a
História entre tradições, lendas e religião, tentámos aprofundar e
esclarecer alguns dos momentos mais marcantes da génese e da vida
deste povo.
       E, já um pouco cansados desta longa viagem no tempo, ficámos por
aqui. A aventura continua no próximo ano.

António Silva


 Balanço de aulas:-
 PSICOLOGIA
Balanço do ano lectivo 2009/2010


    Terminou mais um ano lectivo e com ele os encontros semanais com os alunos da ARPE. Todas as 5ª feiras, na escola Secundária Maria Lamas.
debatíamos temas relacionados com a Psicologia e com a Vida.
           Foi sempre com um sorriso e alegria que os alunos estavam
presentes, participando activamente nas reflexões sobre as questões
abordadas.
           Estas aulas leccionadas na Maria Lamas têm sido uma mais
valia para a comunidade escolar. Durante este ano os séniores foram
várias vezes convidados a participarem nas actividades promovidas na
escola, às quais responderam sempre positivamente.
           Pela minha parte gostaria que este intercâmbio
continuasse, pois os jovens alunos já se habituaram à presença dos
menos jovens e aprenderam a admirá-los.
           Por tudo isto, só posso afirmar que o balanço foi bastante
positivo e aproveito a oportunidade para dizer: “Obrigada pelo carinho
e amizade”


Ângela Pinto

2009/2010


**China apoia português como língua de trabalho da ONU**

A China apoia o reconhecimento do português como língua de trabalho da ONU, anunciou hoje, 9 de abril de 2010, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Luís Amado.
Destak/Lusa | destak@destak.pt

“A seu tempo teremos o apoio da China para que o português seja reconhecido como língua de trabalho do sistema das Nações Unidos”, disse Luís Amado.
O apoio foi manifestado durante um encontro do ministro português com o seu homólogo chinês, Yang Jiechi, em Pequim.

“Há uma grande procura pela aprendizagem do português em toda a China, não só em Macau, mas também em Pequim e outras regiões”, disse Luís Amado.

O ministro português defendeu um “maior investimento do Estado” na promoção do ensino da língua portuguesa e a “abertura de mais espaços geo-políticos à presença e influência de Portugal”.
O ensino do português na China, que há apenas uma década estava confinado a três universidades (em Pequim, Xangai e Cantão), está hoje implantado numa dezena de cidades.

Devido às crescentes relações da China com os países lusófonos, sobretudo Angola e Brasil, só em Pequim há cinco universidades com licenciaturas em português.